segunda-feira, 12 de agosto de 2013

CRONICA DA CORRIDA DA NAZARÉ POR MOITA DA CRUZ

Praça de Touros da Nazaré (Sítio)

Inicio do espetáculo – 10.15h – Temperatura: frio de rachar.
Lotação: meia casa forte.
Touros: Ganadaria de Santa Maria, sem homogeneidade, escorridos de carne, excepto o primeiro que se inutilizou sendo substituído pelo “Sobrero”, e o último lidado por João Maria Branco. Um curro de touros próprios para turistas e impróprios para os Aficionados. Senhor “Ganadero” há que cuidar da ganadaria e assim respeitaria os Aficionados.
Cavaleiros:
Rui Salvador - mostrou todo o seu placeamento, medindo os terrenos com correção, cravando a preceito. Toda a sua atitude durante as lides teve o cunho de Rui, isto é raça e valentia. O público ovacionou e gostou.
João Moura Caetano – No seu primeiro touro abriu o livro com uma lide empolgante de recortes primorosos e ferros de arrepiar. João, toureando assim como o fizeste no primeiro touro a tua carreira será enorme.
No segundo touro, complicado a brega foi de nível, mas nos curtos como te apercebeste da má qualidade do oponente, disseste adeus até à próxima.
João Maria Branco – Foi sensacional como arriscas-te e puseste a carne no assador. Um touro manso de “arreões” para te “comer”, refugiando-se depois em tábuas, deste-lhe a volta e sais-te em triunfo.
No segundo touro não me vou alargar na descrição da tua lide, apenas irei dizer que o teu cavalo Lima Duarte é um caso que no futuro irá apaixonar multidões.
Forcados – Amadores de Santarém e de Montemor cumpriram com valentia deixando o público entusiasmado especialmente na pega de cernelha realizada pelo grupo de Santarém.
Nota: Todos os artistas brindaram a João Cortes, pai do falecido cabo do grupo de Montemor barbaramente assassinado.   


Moita da Cruz