Praça de Touros da Nazaré (Sítio)
Inicio do espetáculo – 10.15h – Temperatura: frio de rachar.
Lotação: meia casa forte.
Touros: Ganadaria de Santa Maria, sem homogeneidade,
escorridos de carne, excepto o primeiro que se inutilizou sendo substituído
pelo “Sobrero”, e o último lidado por João Maria Branco. Um curro de touros
próprios para turistas e impróprios para os Aficionados. Senhor “Ganadero” há
que cuidar da ganadaria e assim respeitaria os Aficionados.
Cavaleiros:
Rui Salvador -
mostrou todo o seu placeamento, medindo os terrenos com correção, cravando a
preceito. Toda a sua atitude durante as lides teve o cunho de Rui, isto é raça
e valentia. O público ovacionou e gostou.
João Moura Caetano
– No seu primeiro touro abriu o livro com uma lide empolgante de recortes
primorosos e ferros de arrepiar. João, toureando assim como o fizeste no
primeiro touro a tua carreira será enorme.
No segundo touro, complicado a brega foi de nível, mas nos
curtos como te apercebeste da má qualidade do oponente, disseste adeus até à
próxima.
João Maria Branco – Foi
sensacional como arriscas-te e puseste a carne no assador. Um touro manso de
“arreões” para te “comer”, refugiando-se depois em tábuas, deste-lhe a volta e
sais-te em triunfo.
No segundo touro não me vou alargar na descrição da tua
lide, apenas irei dizer que o teu cavalo Lima Duarte é um caso que no futuro
irá apaixonar multidões.
Forcados – Amadores
de Santarém e de Montemor cumpriram com valentia deixando o público
entusiasmado especialmente na pega de cernelha realizada pelo grupo de
Santarém.
Nota: Todos os
artistas brindaram a João Cortes, pai do falecido cabo do grupo de Montemor
barbaramente assassinado.
Moita da Cruz