Despediu-se hoje das arenas, o forcado Vinagre do grupo de forcados de Alcochete.
Quando o clarim soa
E para as cortesias
Entram os forcados
A música entôa
E rezam os corações
Quando o povo grita
De caras! De caras!
De largo o forcado cita
Quando o toiro carrega
A pega com verdade
Da despedida...
Lágrimas na face
Sonho desfeito talvez
Jaqueta tirada
Barrete na mão
Pela última vez...
Quando fica a saudade
As flores, as palmas
Um grito calado
Adeus FORCADO!
Autor: Manuel Peralta Godinho e Cunha
( poema com supressões)