Tauricidas !
Deixei passar algum tempo propositadamente antes de escrever esta mensagem. Estive a observar durante estes dias as reacções dos tauricidas ao chumbo pelo parlamento dos projectos-lei do BE e PEV. E devo dize-lo sem receio que estou novamente satisfeito.
Satisfeito, porque mais uma vez os aficionados não compreendem que esta luta contra a boçalidade e selvajaria que representa as touradas, ainda agora começou. A movimentação social, a organização de movimentos começou há pouco mais de 6 – 7 anos. Alguém no seu perfeito juízo considerava que neste espaço de tempo seriamos capazes de abolir as malditas touradas ou torna-las ilícitas como preconizava o projecto-lei do PEV ? Não! Esta luta está no adro, vai durar no mínimo 3 ou 4 legislaturas até que se intensifiquem os movimentos abolicionistas. Não perceber isso, significa não compreender o que se passa a sua volta. O importante é que só este ano o assunto das malditas touradas foi discutido na AR por duas vezes e um movimento social foi recebido pelo primeiro-ministro tendo sido convidado a participar na elaboração do regulamento taurino.
Cada dia que passa, muita gente passa para o lado de cá da barricada. Muitos dos que eram indiferentes á barbárie até agora, começam a manifestar a seu mal-estar pela vergonha que as touradas infringem a todos aqueles que não consideram um animal mais do que um objecto que pode ser usado para entretenimento de sádicos. Estamos a crescer a olhos vistos e sou testemunha ocular desse fenómeno. Ă medida que despertamos consciências da selvajaria, violência e atrocidade das touradas mais gente se insurge contra as mesmas. A vitoria é certa mas levará o seu tempo. Não somos lunáticos, as tradições (mesmo as piores) não são fáceis de desenraizar. Somos pelas tradições e crentes na cultura portuguesa, mas aquelas que não martirizem nem massacrem animais ou humanos inocentes.
Por esse mundo fora, os movimentos antitaurinos também crescem e desenvolvem-se a uma velocidade ainda maior, basta por exemplo referir que ainda há poucos dias o alcaide de Bogotá interditou a praça de Plaza de Toros Santamaría para a realização de touradas e transformou-a num centro de cultura, referindo a seu tempo “nem mais uma gota de sangue verterá nesta praça”.
Um pouco por todo o mundo assistimos á morte lenta mas certa da tauromaquia!
Antes de terminar devo referir que os tauricidas se têm revelado nos últimos tempos na página do facebook da protoiro. Posts provocatórios, rascas, sem elevação, demonstrando os seus administradores serem gente brejeira. Também não compreenderam que se devem comportar como um site institucional e não como um site gerido por um qualquer tauricida escondido numa gruta. Há algum tempo atrás publicitaram e revelaram questões de índole pessoal e íntima da presidente da animal, inclusivamente acusando-a de imagine-se “não ser licenciada”. Também o comportamento dos tauricidas na discussão promovida pelo BE foi amplamente noticiada pela média como foi repleta de ameaças e insultos por parte dos tauricidas. Por ai se vê a laia do inimigo.
Satisfeito, porque mais uma vez os aficionados não compreendem que esta luta contra a boçalidade e selvajaria que representa as touradas, ainda agora começou. A movimentação social, a organização de movimentos começou há pouco mais de 6 – 7 anos. Alguém no seu perfeito juízo considerava que neste espaço de tempo seriamos capazes de abolir as malditas touradas ou torna-las ilícitas como preconizava o projecto-lei do PEV ? Não! Esta luta está no adro, vai durar no mínimo 3 ou 4 legislaturas até que se intensifiquem os movimentos abolicionistas. Não perceber isso, significa não compreender o que se passa a sua volta. O importante é que só este ano o assunto das malditas touradas foi discutido na AR por duas vezes e um movimento social foi recebido pelo primeiro-ministro tendo sido convidado a participar na elaboração do regulamento taurino.
Cada dia que passa, muita gente passa para o lado de cá da barricada. Muitos dos que eram indiferentes á barbárie até agora, começam a manifestar a seu mal-estar pela vergonha que as touradas infringem a todos aqueles que não consideram um animal mais do que um objecto que pode ser usado para entretenimento de sádicos. Estamos a crescer a olhos vistos e sou testemunha ocular desse fenómeno. Ă medida que despertamos consciências da selvajaria, violência e atrocidade das touradas mais gente se insurge contra as mesmas. A vitoria é certa mas levará o seu tempo. Não somos lunáticos, as tradições (mesmo as piores) não são fáceis de desenraizar. Somos pelas tradições e crentes na cultura portuguesa, mas aquelas que não martirizem nem massacrem animais ou humanos inocentes.
Por esse mundo fora, os movimentos antitaurinos também crescem e desenvolvem-se a uma velocidade ainda maior, basta por exemplo referir que ainda há poucos dias o alcaide de Bogotá interditou a praça de Plaza de Toros Santamaría para a realização de touradas e transformou-a num centro de cultura, referindo a seu tempo “nem mais uma gota de sangue verterá nesta praça”.
Um pouco por todo o mundo assistimos á morte lenta mas certa da tauromaquia!
Antes de terminar devo referir que os tauricidas se têm revelado nos últimos tempos na página do facebook da protoiro. Posts provocatórios, rascas, sem elevação, demonstrando os seus administradores serem gente brejeira. Também não compreenderam que se devem comportar como um site institucional e não como um site gerido por um qualquer tauricida escondido numa gruta. Há algum tempo atrás publicitaram e revelaram questões de índole pessoal e íntima da presidente da animal, inclusivamente acusando-a de imagine-se “não ser licenciada”. Também o comportamento dos tauricidas na discussão promovida pelo BE foi amplamente noticiada pela média como foi repleta de ameaças e insultos por parte dos tauricidas. Por ai se vê a laia do inimigo.
Estamos no caminho certo para comemorar a abolição do mais sangrento, violento e atroz espectáculo que sobrevive entre nós.
