Caríssimo José Luís Gomes, sou aficionado ao forcado desde que me conheço, e desde que me conheço que o senhor pisa as arenas.
Na passada quarta-feira quando o senhor foi entrevistado pelo Maurício do Vale para o magnífico programa Vamos aos toiros o senhor nos seus comentários exclamou que há demasiados grupinhos!
Ora se o senhor pertence a mesa da A.N.G.F. que tem obrigação de defender os quarenta grupos, como pode você que representa os quarenta grupos, tratar os forcados uns por grupos e outros por grupinhos?
Esses grupinhos são a expansão da afición em localidades onde se criam aficionados e defensores da festa brava.
Na festa há lugar para todos, para grupos e grupinhos, mas não nos podemos esquecer que os toureiros não são eternos, e os grupos quando nascem são grupinhos, todos foram até se afirmarem, e com o rodar se transformam em grupos!
Mas não nos podemos esquecer que os grupos por mais historia que tenham também passam a grupinhos e quando assim é e não se reconhece também é mau porque o publico ai defraudado, porque figuras como se fez no Campo Pequeno, em Vila Franca e em Alcácer qualquer grupinho faz.
Amanhã ao que parece há reunião da A.N.G.F!!!
Quais serão os grupos apertados, os que foram expulsos, já admitidos e que andam a patrocinar para pegar, os que vão á TV, mais uma lei irá a votação para tirar poder aos pequenos como aquela que foi chumbada das corridas com três grupos?
Ficamos a aguardar,
Atenciosamente
Carlos Rodrigues
