Esta noite lisboeta, não foi a noite de sonho…
Salvou a noite, um jovem com poderio, traquejo, argumentos e já, apesar da sua tenra idade, muito oficio.
A noite foi repleta de Telles, Telles e Telles…
O primeiro oponente do seu lote, de Vinhas, foi colaborante o suficiente para que João, conquistasse o público, com uma lide inteira, coesa e redonda. Recebeu à porta gaiola, cravou magníficos curtos com batida ao pitón contrário e terminou com excelente violino, palmo e par de bandarilhas.
Apesar de todo o valor da sua primeira prestação, foi a segunda a que mais recordo. Afinal de contas, já diziam os antigos, que aquilo que a memória guarda, é o que merece ser recordado, por ser de importância, seja negativa ou positiva.
Telles, deixou frente ao segundo que também recebeu à porta dos curros, dois ferros de nota muito, muito alta, com cite em curto, bonito, sentido, reunindo com exactidão e cravando com mestria.
João Telles Júnior, foi o grande triunfador desta corrida!
Tiago Carreiras, protagonizou ainda que não perfeita, mas uma das melhores actuações da sua temporada. O toiro colaborou, o seu cavalo estrela também, dando ao jovem da Casa Branca, a possibilidade de recuperar o palmo de terreno que já havia perdido com exibições menos conseguidas. Se o Vinhas ajudou, o mesmo não se pode dizer do astado de Ortigão Costa. ‘Paradito’, dificultou. Carreiras apenas cravou a ferragem, sem deixar história.
Moura Júnior teve azar com o toiro que lhe coube em ‘azar’ da ganadaria Vinhas. Moura não está ilibado de culpas, sendo autor de uma primeira prestação de um nível inferior ao que desde muito novo nos habituou. Com o velhinho Belmonte, foi tocado com violência, caindo, felizmente sem consequências visíveis.
Frente ao segundo e aqui peço perdão se por acaso a minha opinião não for de encontro às opiniões dos ‘visionários’, Moura foi injustiçado por um público compreensivelmente ‘bêbedo’ com o triunfo de Telles. Esteve soberbo com Castella, dono de uma suavidade e cadencia no ladeio, muito difícil de alcançar, lidou bem, reuniu bem, rematou bem… Bolas, templou! Não é este um dos mandamentos do toureio? Pois bem, se a Moura imputo algumas responsabilidades no insucesso da primeira lide, na segunda, não perdoo a quem disser que esteve mal. Não esteve regular, foi tocado no segundo ferro com reunião antecedida por quiebro. Mas esteve bem!
Se muitas vezes uma ‘tanda’ de naturais justifica uma ida a uma corrida, então…
Foi assobiado quando quis pôr em ‘todo lo alto’ a sua dignidade… Coisas que terão para outros, diferentes leituras!
Nas pegas esteve mais regular o grupo de Alcochete, com pegas ao primeiro intento por Ruben Duarte, Pedro Belmonte e Nuno Santana. Por Évora, foram caras João Pedro Oliveira consumando ao primeiro intento, Ricardo Sardinha à quarta tentativa e António Alfacinha também ao primeiro intento.
Os toiros de Vinhas colaboraram à excepção do primeiro e apesar de terem pouca cara, estava, rematados. Os de Ortigão deixaram-se lidar, com destaque negativo para o que encerrou praça.
Fraca lotação, quando se fala do futuro da festa, com três jovens de valor… Meia tímida casa preenchida!
Dirigiu o espectáculo o Sr. Manuel Jacinto.
Salvou a noite, um jovem com poderio, traquejo, argumentos e já, apesar da sua tenra idade, muito oficio.
A noite foi repleta de Telles, Telles e Telles…
O primeiro oponente do seu lote, de Vinhas, foi colaborante o suficiente para que João, conquistasse o público, com uma lide inteira, coesa e redonda. Recebeu à porta gaiola, cravou magníficos curtos com batida ao pitón contrário e terminou com excelente violino, palmo e par de bandarilhas.
Apesar de todo o valor da sua primeira prestação, foi a segunda a que mais recordo. Afinal de contas, já diziam os antigos, que aquilo que a memória guarda, é o que merece ser recordado, por ser de importância, seja negativa ou positiva.
Telles, deixou frente ao segundo que também recebeu à porta dos curros, dois ferros de nota muito, muito alta, com cite em curto, bonito, sentido, reunindo com exactidão e cravando com mestria.
João Telles Júnior, foi o grande triunfador desta corrida!
Tiago Carreiras, protagonizou ainda que não perfeita, mas uma das melhores actuações da sua temporada. O toiro colaborou, o seu cavalo estrela também, dando ao jovem da Casa Branca, a possibilidade de recuperar o palmo de terreno que já havia perdido com exibições menos conseguidas. Se o Vinhas ajudou, o mesmo não se pode dizer do astado de Ortigão Costa. ‘Paradito’, dificultou. Carreiras apenas cravou a ferragem, sem deixar história.
Moura Júnior teve azar com o toiro que lhe coube em ‘azar’ da ganadaria Vinhas. Moura não está ilibado de culpas, sendo autor de uma primeira prestação de um nível inferior ao que desde muito novo nos habituou. Com o velhinho Belmonte, foi tocado com violência, caindo, felizmente sem consequências visíveis.
Frente ao segundo e aqui peço perdão se por acaso a minha opinião não for de encontro às opiniões dos ‘visionários’, Moura foi injustiçado por um público compreensivelmente ‘bêbedo’ com o triunfo de Telles. Esteve soberbo com Castella, dono de uma suavidade e cadencia no ladeio, muito difícil de alcançar, lidou bem, reuniu bem, rematou bem… Bolas, templou! Não é este um dos mandamentos do toureio? Pois bem, se a Moura imputo algumas responsabilidades no insucesso da primeira lide, na segunda, não perdoo a quem disser que esteve mal. Não esteve regular, foi tocado no segundo ferro com reunião antecedida por quiebro. Mas esteve bem!
Se muitas vezes uma ‘tanda’ de naturais justifica uma ida a uma corrida, então…
Foi assobiado quando quis pôr em ‘todo lo alto’ a sua dignidade… Coisas que terão para outros, diferentes leituras!
Nas pegas esteve mais regular o grupo de Alcochete, com pegas ao primeiro intento por Ruben Duarte, Pedro Belmonte e Nuno Santana. Por Évora, foram caras João Pedro Oliveira consumando ao primeiro intento, Ricardo Sardinha à quarta tentativa e António Alfacinha também ao primeiro intento.
Os toiros de Vinhas colaboraram à excepção do primeiro e apesar de terem pouca cara, estava, rematados. Os de Ortigão deixaram-se lidar, com destaque negativo para o que encerrou praça.
Fraca lotação, quando se fala do futuro da festa, com três jovens de valor… Meia tímida casa preenchida!
Dirigiu o espectáculo o Sr. Manuel Jacinto.
CRONICA DO SITE TOUROEOURO
DEIXAMOS TAMBEM ALGUMAS DAS FOTOS DA NOITE DO CAMPO PEQUENO RETIRADAS DO MESMO SITE (TOUROEOURO)
AMADORES DE EVORA
AMADORES DE ALCOCHETE
