A praça de touros Carlos Relvas abriu hoje as suas portas depois da remodelação a que esteve sujeita. Está bonita a ‘nossa’ praça…
A empresa Aplaudir de João Pedro Bolota está ao leme dos destinos deste tauródromo com cheiro a rio Sado e uma afición que a passo retornará a esta praça de touros. Hoje apenas meia lotação ficou preenchida...
Hoje gostei francamente de ver Manuel Lupi… Há muito tempo que não via o cavaleiro da Barroca d’Alva desta forma. Frente ao primeiro toiro do seu lote, foi rei e senhor dos acontecimentos. Bem a lidar, bem a cravar e excelente nos remates… escutou música antes de deixar o primeiro curto, tal não foi a força do seu toureio. A lide do quinto foi regular…
António Telles já não surpreende. É figura e das figuras espera-se sempre o melhor. Assim foi. A sua primeira prestação foi de boa nota, mas a segunda transcendeu. Reuniões perfeitas, cravagens exemplares carregadas de mestria.
Duarte Pinto foi o mais rectilíneo dos três cavaleiros em noite de reinauguração. Duas actuações com o seu timbre clássico, com pormenores de bom lidador e com ferros de muito boa nota.
As pegas que estiveram a cargo dos Amadores de Setúbal, foram consumadas pelo cabo Francisco Mirrado e Fábio Caeiro ao primeiro intento. A pega do quinto toiro da ordem não foi concretizada, após quatro frustradas tentativas e algum tempo também para cernelhar o complicado toiro. O astado recolheu aos currais sem ser pegado.
As restantes três pegas foram consumadas à primeira pelos forcados Rui Pereira, Márcio Chapa e Isidoro Cirne, da Selecção de Forcados do Distrito de Setúbal, capitaneados por João Pedro Bolota.
Os toiros da ganadaria espanhola de Conde de la Maza na generalidade cumpriram quanto a jogo dado e apresentação.
António dos Santos foi o director de corrida desta noite e diga-se, ousado o suficiente para quanto a mim acertadamente atribuir música a Lupi e Telles antes de iniciarem a ferragem curta. Olé!
