domingo, 6 de outubro de 2013

A CORRIDA DE ELVAS VISTA POR MOITA DA CRUZ,VALE A PENA LER



João Moura em Elvas
5 de Outubro de 2013


 
- Não vou fazer uma descrição da corrida em termos de pormenor, pois muitos “escribas” alguns dos quais falam do toureio a cavalo sem nunca lhes terem posto o “rabinho” em cima.
Assim é fácil de denegrir, afundar ou tentar “enterrar” o Maestro dos Maestros – João António Romão de Moura. Muitos “ grupelhos” tentaram acabar com o Maestro, mas o “tiro” saiu-lhes pela culatra.
Em Espanha, nas Américas, etc. é idolatrado. No seu país as coisas são de negativismo. A cultura taurina portuguesa, se é que lhe possamos chamar cultura é a vergonha da nossa raça portuguesa. Se ganhas és o maior, se perdes vales “mierda”. Em tempos tinha dito se Moura “agarra” dois ou três cavalos à sua medida, “até a barraca abana” e aí está o meu pressentimento. A “barraca” em Elvas abanou mesmo, mais parecia um tremor de Terra.
O Maestro renasceu, quando o queriam dar como “morto”. E agora o que dizer a esta gente sem escrúpulos e sem sentimentos. Apenas que “ladraram”, mas a caravana passou. A partir de Elvas vão chover outra vez as palmadinhas nas costas!!! Mas o Maestro Moura conhece-os bem. Guardem as palmadinhas, que os verdadeiros Mouristas dispensam bem esse hipócritas.
Ver Pai e dois Filhos como o fizeram em Elvas é na verdade incrível e soberbo. Pouco mais me irei alongar, porque muitas palavras nada dizem. Apenas o meu grande agradecimento aos “Mouras “, pelo que nos deram em Elvas.
Para a próxima temporada tenham cuidado!!! A “barraca” vai mesmo abanar. Um bem haja à família Mourista.  Apenas mais uma observação: a qualidade do seu peão de brega de confiança João Ganhão. É um senhor na sua arte.





Moita da Cruz

GRANDE ENTREVISTA DE ANA RITA AO TAUROMAQUIABLOG



Tauromaquiablog entrevistou Ana Rita
T.B. – Ana Rita muita gente me diz que a tua valentia tem um pouco de inconsciência! Que dizes?

A.R. – Todos aqueles que chamam de inconsciência, confundindo todo o meu trabalho, começando do nada e ter atingido o lugar onde me encontro, é sinal de valor, coragem e muito trabalho. Se não houver u pouco de inconsciência não existiam toureiros.

T.B. – Depois da grave colhida entendes que não irá a tua futura carreira?
A.R. – Já tive várias colhidas, não foi por aí que deixei de perder todo o meu querer e a minha maneira de tourear.

T.B. – Ana sentes-te mais acarinhada em Portugal ou em Espanha?

A.R. – Nos dois países, tenho me sentido lisonjeada, com carinho da afícion e público em geral.

T.B. – Podes dar-nos uma ideia da tua colhida?

A.R. – Senti que o cavalo se foi abaixo das pernas, seguidamente apercebi que ia cair, olhei para o lado e vi o touro arrancar e tive a consciência que já nada poderia fazer. Daí a queda onde fui entalada entre as tábuas e o cavalo. Tive a noção que a situação era grave. Depois senti ainda a sangue quente “ganas” de continuar a tourear. Ao tentar levantar-me da maca senti dores horríveis, sendo transportada imediatamente para o Hospital onde se verificou a gravidade do acidente. Fractura da bacia e contusão hepática. 

T.B. – Qual o teu estado de espírito depois de situação tão grave?

A.R. – Estou optimista e com grande vontade de voltar ao meio taurino onde sempre vivi.

T.B. – O teu estado neste momento, como o sentes?

A.R. – Estava optimista pensando ter alta com brevidade mas os problemas hepáticos ainda requerem certos cuidados embora me encontre já em casa.
 
T.B. – Que vais prometer ao teu carinhoso público na próxima temporada?

A.R. – Vou prometer voltar a ser a mesma Ana Rita e ainda com mais “ganas”, porque todos me apoiaram e assim o merecem nesta fase difícil que estou a atravessar.

T.B. – Depois da colhida quais foram os primeiros sentimentos na tua cabeça?

A.R. – Pensei que ainda era mais grave, porque não conseguia mexer as pernas e que nunca mais poderia tourear na vida...um sentimento de grande tristeza e angustia.

T.B. – Após esse primeiro sentimento que outros surgiram a seguir?

A.R. – Com a ajuda dos médicos apercebi-me que afinal não tinha problemas graves nas pernas e coluna, pensei logo que no dia a seguir poderia ir tourear a Espanha.

T.B. – Em termos taurinos como te estava a correr a noite anteriormente à colhida?

A.R. – O primeiro touro foi de tal forma que não me proporcionou uma lide de especial, foi um touro que não correspondeu aos meus anseios. No segundo touro a lide estava a correr em pleno, todo o público estava comigo o touro foi encastado, e estava a tourear a gosto como eu quer!!!O percalço aconteceu exatamente no final dessa grande atuação. Esta é a vida dos toureiros!!!Alegrias e tristezas.

T.B. – Tauromaquiablog deseja-te uma rápida recuperação e que em 2014 voltes em pleno.

A.R. – Queria agradecer publicamente ao Tauromaquiablog a grande oportunidade que me deu com esta entrevista. Principalmente ao entrevistador meu grande amigo Filipe Moita da Cruz.



Filipe Moita da Cruz

JOÃO MOURA HOJE EM ELVAS ESTEVE MAIS UMA VEZ MASGISTRAL,SIMPLESMENTE ÚNICO


João Moura mais uma vez único simplesmente magistral.Um toureiro encerrar-se com 6 toiros não é tarefa fácil pode torna-se uma corrida aborrida,mas João Moura provou mais uma vez que é um toureiro único com 54 anos e fazer aquilo que o maestro hoje fez em Elvas não esta ao alcance de todos.Não me vou comentar todas as lides vou apenas dizer que João Moura provou mais uma vez o porque de ser o melhor cavaleiro tauromáquico de todos os tempos.OLÉ OLÉ JOÃO MOURA...........