Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.”
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.”
É com enorme pesar que
anunciamos a morte prematura do Cabo José Maria Cortes. Porque em momentos
destes, todas as palavras parecem ser insípidas e insuficientes para traduzir
de forma fidedigna o sentimento que nos assola.
O Tauromaquiablog recordará
sempre o seu brio, a sua capacidade de entrega, de liderança e amor
incondicional ao grupo de forcados por si capitaneado.
Foi inúmeras vezes
testemunha da sua bravura na arena em qualquer praça.
A tauromaquia veste hoje o
seu luto por ver partir de forma tão inesperada um jovem com enorme talento.
E porque a vida é apenas um
interstício e porque despedirmo-nos de um amigo é sempre dificílimo, o
tauromaquiablog endereça à família, as
mais sentidas condolências.
Até sempre, zé.